No seu pedido de falência, o antigo ‘mayor’ de Nova Iorque listou quase 153 milhões de dólares (cerca de 140 milhões de euros, à taxa de câmbio atual) em dívidas existentes ou potenciais, incluindo perto de um milhão de dólares (912 mil euros) em obrigações fiscais, dinheiro que deve aos seus advogados e muitos milhões de dólares em potenciais julgamentos em ações judiciais contra si.
Estimou os seus ativos entre um milhão e 10 milhões de dólares (9,1 milhões de euros).
A maior dívida é de 148 milhões de dólares que foi condenado a pagar há uma semana por difamação sobre funcionárias eleitorais do Estado da Geórgia, decorrentes das eleições presidenciais de 2020.
Ted Goodman, conselheiro político e porta-voz de Giuliani, ex-candidato presidencial republicano e alto funcionário do Departamento de Justiça, disse em comunicado que o pedido “não deveria ser uma surpresa para ninguém”.
“Ninguém poderia razoavelmente acreditar que o ‘mayor’ Giuliani seria capaz de pagar uma quantia punitiva tão alta”, acrescentou Goodman.
Adiantou que o pedido de falência dará a Giuliani a “oportunidade e o tempo para entrar com um recurso, ao mesmo tempo que proporciona transparência às suas finanças sob a supervisão do tribunal de falências, para garantir que todos os credores sejam tratados de forma igual e justa durante todo o processo”.
No entanto, declarar falência provavelmente não apagará os 148 milhões de dólares em danos que um júri concedeu aos antigos trabalhadores eleitorais da Geórgia, Ruby Freeman e Wandrea ‘Shaye’ Moss. A lei de falências não permite a dissolução de dívidas resultantes de “dano intencional e malicioso” infligido a outra pessoa.
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