Segundo um comunicado emitido esta manhã pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), às 09:00 o furacão – que na noite de domingo era descrito como de categoria 4 e já teve outras classificações - deslocava-se “para norte/nordeste a uma velocidade de 20 quilómetros por hora".
A escala de Saffir-Simpson mede a intensidade dos furacões entre os níveis 1 e 5, sendo 5 o nível mais intenso.
"Mantendo-se as previsões da trajetória, o centro do furacão deverá passar muito próximo do grupo Ocidental (Flores e Corvo), afetando assim todo o arquipélago na próxima quarta-feira", lê-se no comunicado assinado pela meteorologista Elsa Vieira, da delegação dos Açores do IPMA.
Assim, o IPMA prevê para o grupo Ocidental vento sueste rodando para noroeste com rajadas na ordem dos 190 quilómetros por hora (com uma probabilidade de 40% de a rajada máxima ser superior a 200 quilómetros por hora), chuva por vezes forte e ondas de sul, passando a sudoeste com altura significativa entre 10 e 15 metros.
A altura máxima da ondulação atingir os 25 metros.
Para o grupo Central dos Açores (Terceira, Pico, São Jorge, Graciosa e Faial) o IPMA prevê vento sudoeste com rajadas até 160 quilómetros por hora e ondas de sudoeste, passando a oeste, com altura significativa entre nove e 12 metros. Neste caso, a altura máxima pode atingir os 22 metros.
No grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria) as previsões apontam para ondas de oeste, de altura significativa de sete a oito metros, e vento com rajadas da ordem dos 85 quilómetros por hora.
No entanto, "devido à distância a que o furacão se encontra", o IPMA reitera que "existe ainda incerteza relativamente à trajetória exata e à respetiva intensidade com que poderá atingir o arquipélago".
Um novo comunicado do IPMA será emitido esta noite às 21:00 locais (mais uma hora em Lisboa).
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