"O desafio que tivemos inicialmente com a questão do ‘Aquarius’, obviamente que ajudou muito as equipas a terem mais confiança. E, nesse sentido, acho que essa confiança de que hoje estamos melhor preparados nos responsabiliza, seguramente, e também nos dá uma certa normalidade. Vamos ver com normalidade o facto de o Fundão ter cada vez mais uma sociedade também intercultural e ser um espaço de acolhimento, de chamada e de chegada de pessoas dos vários cantos do mundo", afirmou.
O Governo anunciou, na sexta-feira, a chegada a Portugal de seis migrantes, provenientes de Itália e que foram resgatados do Mar Mediterrâneo pelo navio ‘Sea Watch 3'.
Segundo um comunicado conjunto dos ministros da Administração Interna e da Presidência e Modernização Administrativa, são seis homens, dos quais quatro provenientes do Senegal, um da Guiné-Bissau e outro da Guiné Conacri, que foram acolhidos pelo Município do Fundão.
Trata-se do segundo grupo de migrantes acolhidos no Fundão, depois de em setembro de 2018 terem chegado a este concelho do distrito de Castelo Branco 19 migrantes oriundos do navio "Aquarius". Dessas 19 pessoas, 18 permanecem no concelho e já estão todas inseridas no mercado de trabalho.
Um resultado que permite que o Fundão esteja referenciado "como um sítio onde a integração não é uma utopia e onde as pessoas podem reiniciar um projeto de vida", apontou.
"Isso é muito importante no posicionamento de um concelho, um concelho tolerante, aberto ao mundo, intercultural. E considero isso um ativo extraordinário para o futuro do nosso concelho. É um valor quase intangível, mas muitíssimo relevante", acrescentou.
Tal como da primeira vez, o grupo também ficará no seminário local e que será integrado num programa de acolhimento.
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