João Matos Fernandes, que está a ser ouvido na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, referiu que a aquisição destes dez novos navios, que deverão estar todos disponíveis até 2022, representam um investimento de 50 milhões de euros, dos quais 15 serão financiados com fundos comunitários.
O governante apresentou uma calendarização da aquisição destes navios, perspetivando quatro para 2020, três para 2021 e outros três em 2022.
Esta decisão teve em conta a “elevada idade dos navios”, sobretudo os que operam pela empresa Transtejo, afirmou.
Na sua intervenção, o governante destacou ainda o facto de, em 2017, o número de passageiros da Transtejo e da Soflusa ter crescido cerca de 4,5 %.
Relativamente a intervenções, João Matos Fernandes deu ainda conta ao Parlamento de que, durante este ano, serão intervencionados cinco navios da Transtejo e seis da Soflusa.
A Soflusa faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa, enquanto a Transtejo é a empresa responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão à capital.
Nos últimos meses, ambas as empresas enfrentaram vários problemas devido à falta de barcos e a avarias sucessivas nos que estão operacionais.
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