O fecho da passagem, pelas forças de Israel, ocorreu depois de um ataque com foguetes de artilharia do Hamas que provocou a morte a quatro soldados israelitas.
Uma brigada de carros de combate israelitas posicionou-se na passagem de Rafah, entre Gaza e o Egito, na terça-feira, impedindo qualquer movimento.
Os jornalistas da Associated Press dizem que ouviram explosões esporádicas e tiros na zona durante a última noite, incluindo duas grandes explosões ocorridas hoje de manhã.
Rafah tem sido um canal para a ajuda humanitária desde o início da guerra e é o único ponto por onde as pessoas podem entrar e sair do enclave.
Israel controla atualmente todos os postos fronteiriços do território palestiniano.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que pelo menos 46 doentes e feridos que deveriam abandonar o enclave para receber tratamento médico ficaram retidos.
As agências das Nações Unidas e os grupos de ajuda humanitária intensificaram a assistência humanitária nas últimas semanas, uma vez que Israel levantou restrições e abriu uma nova passagem no norte, após pressão dos Estados Unidos.
Mesmo assim, os trabalhadores humanitários disseram que o encerramento de Rafah, por onde é possível a entrada de combustível para camiões e geradores, pode ter graves repercussões.
A ONU alertou que o norte de Gaza já está num estado de “fome total”.
Segundo a Associated Press, a operação para controlar a passagem pode ter sido uma incursão limitada e não o início da invasão de grande escala em Rafah anunciada pelas forças israelitas.
Israel comunicou que vai "alargar a operação" se os contactos em curso com o Hamas sobre um cessar-fogo e a libertação de reféns não alcançarem progressos.
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