Na origem da eventual realização de greves está o facto de os trabalhadores com contrato individual de trabalho dos hospitais EPE não terem visto as avaliações de desempenho ser consideradas para efeitos de progressão na carreira.

Em causa estão assistentes técnicos, assistentes operacionais ou técnicos superiores de diagnósticos.

A marcação de greves está dependente, segundo afirmou o secretário-geral da Fesap, José Abraão, do resultado da reunião que esta estrutura sindical vai ter no Ministério da Saúde, em 2 de outubro, em que aquela questão será abordada.

“Em função da resposta a estas questões, a Fesap mantém viva a intenção de avançar para a greve”, precisou José Abraão que hoje apresentou o caderno reivindicativo da Fesap para 2021.

As greves poderão ser convocadas hospital a hospital ou levar mesmo a uma ação de protesto a nível nacional, precisou o dirigente sindical.

Hoje, a Fesap decidiu também apoiar a greve dos oficiais de Justiça convocada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça e que vai realizar-se nos dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro.