Lucas Batista sofreu uma queda de 6,5 metros em março de 2013 e, segundo os médicos, havia sofrido danos cerebrais irreversíveis mas acabou por se salvar sem sequelas, segundo as conclusões do inquérito da igreja católica.
Hoje, Daniela Pereira Oliveira, tia da criança, recorda que a família começou imediatamente a rezar após a queda.
"As crianças estavam brincando, rindo, gritando, de repente ouvi um silêncio e falei para mãe dele que tínhamos que ir ver o que aconteceu. Fomos até a sala e o Lucas não estava lá. Saí do prédio pelas escadas e vi ele caído, todo ensanguentado. Fui a primeira pessoa a ver ele caído", disse.
Daniela Oliveira lembra que o sobrinho “tinha muito sangue saindo dos olhos, da boca, do nariz” e que, nesse momento, o avô começou a rezar.
“Estava com medo de encostar nele por causa da coluna, mas meu pai me falou para pegar ele no colo. Meu pai começou a rezar na hora e a falar para o Lucas ‘segura na mão de Jesus meu filho'”, recordou.
“Nesta hora, o menino estava desacordado, mas percebemos que saiam lágrimas dos olhos dele", completou.
Hoje, em Fátima, João Batista, pai da criança, falou em conferência de imprensa a dois dias da cerimónia oficial de canonização de Francisco e Jacinta Marto e recordou o momento, em março de 2013.
“Caiu de uma janela de uma altura aproximada de 6,50 metros. Na época tinha cinco anos. Bateu com a cabeça no chão e fez um traumatismo craniano grave, com perda de tecido cerebral”, recordou o pai.
A família pediu apoio à congregação do Carmelo de Campo Mourão e toda a cidade uniu-se na oração.
A validação formal do milagre permitiu a conclusão do processo de canonização de Francisco e Jacinta Marto, duas das crianças que estão na origem do fenómeno de Fátima.
No sábado, o papa Francisco irá presidir à cerimónia de canonização, por ocasião dos cem anos das aparições marianas na Cova da Iria.
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