Em nota à imprensa, a diocese lamenta a morte do sacerdote, recordando que “foi o principal impulsionador do movimento para a elevação do Jardim da Serra a freguesia”, uma das que compõem o concelho de Câmara de Lobos.
Por seu turno, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues (CDS) divulgou uma nota de pesar em que reconhece o seu papel de “um homem bom, corajoso, e preocupado com as desigualdades e injustiças sociais”.
Também o Partido Trabalhista Português (PTP/Madeira), já veio lamentar a morte de Mário Tavares, salientando “o seu percurso de vida” e adianta que “teve sempre como objetivo contribuir por uma maior justiça social”
“O padre Mário Tavares mesmo em tempos difíceis nunca desistiu de lutar pelos seus ideais”, escreve o PTP, considerando que a “fica na história da Madeira como um homem sem medo, com convicções progressista e humanista”.
O padre Mário Tavares Figueira era natural da freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, onde nasceu no dia 24 de julho de 1934, tendo falecido esta noite no hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, com 85 anos.
Foi capelão militar e enquanto em comissão de Serviço na Guiné entre 1966 e 1969 recebeu um louvor especial.
Além de deputado no parlamento madeirense, foi candidato à Junta de freguesia do Estreito, cuja Assembleia integrou, e foi também candidato à presidência da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, em 2005.
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