Fonte oficial da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa confirmou ao SAPO24 que uma ameaça de bomba obrigou a direção a proceder à evacuação das instalações. Mais tarde, em nova chamada telefónica, confirmou que a ameaça não passou disso.
"A Polícia de Segurança Pública esteve no local e não encontrou qualquer indício", adiantou. Todavia, apesar de ter luz verde para reabrir o campus, a direção optou por manter a faculdade encerrada, retomando atividade esta sexta-feira.
O alerta foi originado com "algumas mensagens a circular entre os alunos" e "chamadas feitas para a faculdade com teor de ameaça", o que levou com que muitos estudantes tenham começado "a concentrar-se no pátio" da FCSH, localizada na Avenida de Berna, em Lisboa.
Dado a elevada concentração de pessoas que começou a ocorrer, foi ordenada "por decisão do diretor" a evacuação das instalações, incluindo tanto corpo docente quanto alunos e trabalhadores dos serviços. "Ocorreu tudo em apenas 15 minutos", garantiu, tendo a retirada das pessoas sido feita de forma ordenada e eficiente.
A mesma fonte avança ainda que "as autoridades estiveram no local desde o primeiro momento", sendo que nesta fase estão a proceder "à verificação" das instalações.
Ao SAPO24, a Polícia de Segurança Pública confirmou ter registado a ameaça, dizendo que esteve durante a tarde "a implementar o protocolo de avaliação de segurança previsto para estes casos".
Ainda antes da confirmação oficial, uma outra pessoa disse ao SAPO24 que tinha sido retirada do edifício e encaminhada para casa devido a este incidente.
Também esta quinta-feira a ameaça de potenciais ataques a escolas levou à atuação das autoridades, sendo que a Polícia Judiciária (PJ) identificou vários menores como os autores dessas ameaças.
Fonte da PJ disse à agência Lusa que são entre cinco a sete os menores identificados como os autores das ameaças nas redes sociais e que já os sinalizou junto das comissões de proteção de crianças e jovens e dos tribunais de família e menores.
O diretor nacional da PSP afirmou também hoje que as ameaças que surgiram nas redes sociais relativas a potenciais ataques a escolas “não passaram de uma brincadeira de mau gosto”, sendo exemplo do “mau uso das redes sociais”.
“Não passou de uma brincadeira de mau gosto tal como (os casos dos) alunos que para não irem aos exames comunicavam alertas de bomba. É uma coisa parecida”, disse Manuel Magina da Silva aos jornalistas, no Porto, à margem de uma operação de combate ao tráfico de droga num dos bairros desta cidade.
[Notícia atualizada às 18:47]
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