Já depois das manifestações da Universidade Católica e do próprio Chega, que repudiaram o que aconteceu, foi agora a vez do jorna Expresso, onde o jornalista trabalha, condenar a "agressão" ao seu colaborador.
"O Conselho de Redação do Expresso repudia profundamente a agressão de que foi alvo um repórter do jornal durante a cobertura de um evento com o líder do Chega, organizado por núcleos de estudantes da Universidade Católica Portuguesa (UCP), que teve lugar na Faculdade de Direito da UCP esta terça-feira, dia 16 de janeiro.
O Conselho de Redação do Expresso salienta que qualquer agressão, coação ou impedimento ao trabalho de um jornalista constitui um ataque à liberdade de imprensa, totalmente inaceitável em democracia e que deve ser cabalmente condenado por todos.
O Conselho de Redação do Expresso lamenta ainda que um líder partidário candidato a primeiro-ministro tenha assistido a esta agressão sem nada dizer ou fazer para a impedir.
O Conselho de Redação do Expresso apresenta a sua solidariedade com o jornalista em causa, e intervirá no sentido de garantir que são tomadas todas as medidas necessárias para a condenação destes atos, e para acautelar que não voltem a ocorrer", lê-se em comunicado.
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