O último número, fornecido por um porta-voz desse ministério na manhã de quinta-feira, dava conta de 137 mortes.
Até o momento, não foram divulgadas informações precisas sobre o número de feridos, genericamente avaliados em 5.000, nem sobre o número de desaparecidos que, há dois dias, era estimado em cerca de 100.
Quase 72 horas depois das explosões, as autoridades continuam a tentar resgatar mais pessoas nas áreas mais afetadas pelas explosões, perto do porto.
Na noite passada, foram registados incidentes nos arredores do parlamento libanês, onde um pequeno grupo de pessoas tentou passar as cercas que impedem o acesso, acabando por entrar em confrontos com a polícia. Não houve informação de qualquer detenção ou de feridos.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
A explosão causou danos materiais significativos, deixando entre 200.000 e 250.000 pessoas sem casa, e perdas materiais no valor de 2.500 e 3.000 milhões de euros, de acordo com as autoridades da capital libanesa.
Beirute está em estado de emergência durante 15 dias, desde quarta-feira, e as Forças Armadas estão encarregues de garantir a segurança na área, onde os moradores continuam a tentar limpar as ruas e resgatar alguns dos objetos perdidos.
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