“As forças de ocupação israelitas irromperam, ao nascer do dia de hoje, na cidade de Tulkarem”, noticiou a agência de notícias palestiniana Wafa.
Na cidade, refúgio de dezenas de membros da Brigada Tulkarem ligada aos grupos armados da Fatah e da Jihad Islâmica, registaram-se hoje confrontos entre membros das milícias e soldados israelitas.
No domingo ocorreu um ataque de Israel na mesma zona tendo morrido uma pessoa e cinco ficaram feridas, duas das quais com gravidade.
Mais tarde, segundo a agência Wafa, foram avistados veículos militares e escavadoras a cruzar as vias centrais de Al Alami, Al Sikka e Nablus dirigindo-se ao campo de refugiados de Nur Shams.
“Os nossos combatentes fizeram explodir vários artefactos de grande potência e que tinham sido preparados antecipadamente e que atingiram vários veículos e soldados inimigos (israelitas)”, disseram as Brigadas Mártires de Al Aqsa, o braço armado da Fatah, em comunicado.
Sobre os factos, a estação de rádio do Exército de Israel indicou que um veículo blindado “passou sobre uma bomba” mas não forneceu mais detalhes nem se referiu a eventuais vítimas.
Estes confrontos armados ocorrem depois do ataque de Israel, domingo, contra uma casa de Nur Shams em que morreu Saed Izzat Jaber, 24 anos, “um dos fundadores e um dos líderes mais destacados” da Brigada Tulkarem, afirmou a Jihad Islâmica.
No ataque foi usado um ‘drone’ contra a casa do dirigente local da Jihad Islâmica.
A região da Cisjordânia está a ser afetada pela maior vaga de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005).
Desde o passado mês de janeiro morreram na sequência de operações das forças de Israel, pelo menos, 233 palestinianos da Cisjordânia, a maior parte membros das milícias mas também civis, incluindo 44 menores de idade, de acordo com uma contagem da agência EFE.
Em 2023 morreram 520 pessoas na sequência de confrontos na Cisjordânia.
Do lado israelita, desde o início do ano, morreram 15 pessoas: 12 israelitas em nove ataques palestinianos, entre os quais, nove soldados e seis civis.
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