Em declarações à agência Lusa, Carlos Jesus indicou que o centro localizado no Prior Velho, em Loures, “será o único até setembro, altura em que abre um centro na Batalha”.
Soma-se outra extensão na “margem Sul, em breve”, enquanto “Porto e Funchal estão neste momento em negociações e irão abrir muito em breve também, este ano com toda a certeza”, acrescentou o responsável da empresa, que regista uma faturação de 400 mil euros.
“Estamos a ter um ano histórico. Neste momento, já ultrapassámos a faturação toda do ano passado. Estamos a crescer a dois dígitos”, referiu o presidente executivo (CEO), informando ainda que a equipa de oito pessoas vai receber mais duas brevemente.
À rede de franchisados, a EVolution vai garantir “peças e ‘know how'” (conhecimento), já que é uma empresa com departamentos de serviço a carros elétricos, conversão de motores de combustão e um departamento de investigação e desenvolvimento.
A decisão de expansão surgiu porque a empresa “recebe pedidos de assistência de todo o país” e garante distinguir-se das oficinas tradicionais e das oficinas de marca por substituir componentes e não módulos inteiros.
“Percebemos que o componente micro elétrico está avariado para eventualmente substituir e reparar, com um custo infinitamente mais reduzido do que se tivesse de substituir o modulo todo”, argumentou.
A empresa garante também formação certificada, na qual poderá entrar um “técnico que venha do setor de mecânica tradicional, desde que tenha conhecimentos de eletrotónica, micro eletrónica”.
O CEO não tem dúvidas de que os carros elétricos “já estão para ficar”, mas admitiu as questões sobre as baterias de lítio.
“Hoje são lítio com uma determinada densidade energética, amanhã terão uma densidade energética muito maior, o que significa menos peso, menos espaço e mais autonomia. E, eventualmente, um custo menor, a escala leva a isto e, por isso, o elétrico não é uma moda já, é uma realidade”, garantiu à Lusa.
Perante esta realidade, há marcas que ainda não estão prontas, comentou o responsável, referindo as questões colocadas pelo serviço pós-venda e pelo fornecimento de peças, que “não se consegue mudar de um dia para o outro”.
Antes de se dedicar ao setor dos automóveis elétricos, Carlos Jesus tinha passado pela área das telecomunicações e energias renováveis e foi numa feira destas últimas que experimentou um carro mais ‘amigo’ do ambiente.
Tornou-se condutor de um destes veículos em 2012.
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