“Eu tenho a certeza que o PSD vai aumentar o seu número de eurodeputados, não vou fazer prognósticos, mas não tenho dúvidas sobre isso”, afirmou Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas no final do Conselho Nacional que aprovou a lista do partido ao Parlamento Europeu por 91% de votos a favor.
“O nosso objetivo é ganhar as eleições, não é uma coisa fácil, mas está ao nosso alcance”, considerou.
O eurodeputado elogiou, um a um, os primeiros dez nomes da lista hoje aprovada, considerando que garantem uma diversidade de género, etária, de distribuição e de áreas de especialização importantes no Parlamento Europeu.
“A lista mais forte, mais consistente, mais equilibrada é a do PSD”, defendeu, contrapondo que os primeiros quatro nomes do PS são ex-ministros.
Para Paulo Rangel, a lista do PS “parece mais uma espécie de repositório ou depósito de ex-ministros do que uma lista ao Parlamento Europeu”.
“Há uma diferença entre uma lista que está a pensar no futuro e nas questões europeias e uma que está a encontrar uma reforma, um lugar para os seus ex-ministros”, criticou.
Em concreto, em relação ao 'número um' socialista, o ex-ministro Pedro Marques, Rangel voltou a acusá-lo de se querer “esconder” dos debates e, em particular, dos confrontos mediáticos a dois.
Sobre a polémica com o PSD/Açores, que rejeitou indicar qualquer lugar depois de a direção lhe ter proposto o oitavo posto na lista, o eurodeputado social-democrata considerou que “há sempre calor” nestes processos e desvalorizou a ameaça desta estrutura de não fazer campanha.
“Com certeza que irei aos Açores, ainda agora lá estive, e estarei com o PSD com certeza”, afirmou.
Paulo Rangel fez questão de destacar as qualidades dos primeiros dez nomes da lista do PSD, começando pela “juventude” a par de “grande experiência europeia” da 'número dois', Lídia Pereira, e pelo “grande ativo para Portugal” que representa a experiência em matéria orçamental do 'número três', o atual eurodeputado José Manuel Fernandes, realçando individualmente as mais valias de todos os nomes até ao décimo lugar.
“Temos de facto nos primeiros dez uma cobertura de praticamente todos os temas mais relevantes da política europeia. Eu acho que estamos aqui com uma lista fortíssima”, considerou.
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