Jason Van Dyke matou Laquan McDonald na noite de 20 de outubro de 2014, depois de disparar 16 vezes sobre o jovem de 17 anos. O caso, tornado público um ano depois, desencadeou vários debates sobre racismo e conduta policial nos EUA.
Advogados de ambos os lados concordaram que o ex-polícia, agora com 40 anos, poderá ser libertado em menos de três anos e meio, se mostrar comportamento adequado na cadeia.
De acordo com a agência Associated Press, a família do jovem lamentou a pena “muito leve” imposta a Van Dyke, uma sentença que, consideram, “reduz a vida” de Laquan McDonald “a um cidadão de segunda classe”.
Apesar do caso remontar a 2014, o vídeo que serviu de prova aos juízes só foi divulgado pelas autoridades municipais mais de um ano depois. Imagens “violentas e arrepiantes”, nas palavras dos juízes, que espoletaram protestos no país.
No vídeo, filmado pela câmara de bordo do carro patrulha, vê-se o adolescente cair no chão depois de ter sido alvejado, aparentemente incapacitado, e o agente a continuar a disparar tiro atrás de tiro sobre o seu corpo.
Em 2017, três agentes da polícia de Chicago foram acusados de mentir e conspirar para encobrir este assassínio.
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