Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse hoje à agência noticiosa espanhola EFE que o envio já começou, mas não precisou se a ajuda já entrou na Venezuela.
John Bolton, assessor de Segurança Nacional do presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na sexta-feira através da rede social Twitter que os Estados Unidos pretendiam começar a enviar ajuda para a Venezuela depois de ela ter sido pedida pelo autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó.
“Seguindo o pedido do presidente interino, Juan Guaidó, […] os Estados Unidos mobilizarão e transportarão ajuda humanitária […] para o povo da Venezuela. É hora de Maduro sair do caminho”, escreveu Bolton no Twitter.
Os Estados Unido têm disponíveis mais de 20 milhões de dólares (17,4 milhões de euros) para a assistência aos venezuelanos.
O Governo de Maduro recusou a entrada de ajuda por considerar que não há uma crise humanitária no país.
Os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, após o presidente da Assembleia Nacional se ter autoproclamado em 23 de janeiro.
Em resposta, Maduro cortou relações diplomáticas com Washington.
A crise política na Venezuela, onde residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes, soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
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