Teerão lançou na sexta-feira as cerimónias para celebrar a data, no dia em que fazia 40 anos que o ayatollah Ruhollah Khomeini, o primeiro Líder Supremo da República Islâmica, regressou do exílio.
“Quando ele regressou ao Irão em 1979, o ayatollah Khomeini prometeu muitas coisas aos iranianos, entre as quais a justiça, a liberdade e a prosperidade. Quarenta anos mais tarde, o regime iraniano quebrou todas essas promessas e produziu apenas 40 anos de fracassos”, comentou o Departamento de Estado na sua conta na rede social Twitter.
“O ayatollah Khomeini prometeu a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Hoje, o Irão tem um dos ambientes mais repressivos para os media”, acrescentou, acusando o poder iraniano de deter “dezenas de jornalistas anualmente”, de “ameaçar as suas famílias” e de “bloquear a Internet e o acesso às redes sociais”.
O Departamento de Estado referiu também que, “em 1979, o ayatollah Khomeini prometeu a prosperidade material e espiritual aos iranianos”, mas, passadas quatro décadas, “o regime corrupto do Irão destruiu a economia do país, manchou o nobre legado iraniano e produziu apenas 40 anos de fracassos”.
Recordando que o primeiro Líder Supremo iraniano anunciou o fim das “injustiças do passado”, a diplomacia norte-americana cita a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional para denunciar a extensão da repressão visando “suprimir qualquer oposição pacífica”.
A administração de Donald Trump fez da luta contra a influência do Irão, considerada “desestabilizadora” e “nefasta”, a sua prioridade no Médio Oriente.
Por isso, os Estados Unidos retiraram-se unilateralmente em maio do acordo internacional de 2015 com o Irão sobre o seu programa nuclear e restabeleceram as sanções económicas ao país.
Os dois países não têm relações diplomáticas desde 1980.
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