O presidente social-democrata cancelou a agenda que tinha prevista para hoje de manhã, em Oliveira do Bairro (Aveiro), e já não deverá regressar à Assembleia da República esta semana, nem para o debate do estado da nação, nem para o último plenário de votações, no dia seguinte.
O primeiro-ministro abre na quarta-feira o debate sobre o estado da nação, na Assembleia da República, no qual o Governo e os partidos vão analisar, ao longo de quase quatro horas, a situação do país.
António Costa é o primeiro a discursar e depois é “sujeito a perguntas dos grupos parlamentares e dos deputados únicos representantes de um partido, seguindo-se o debate generalizado, que é encerrado pelo Governo”, indica o ‘site’ do parlamento.
Depois da intervenção inicial do primeiro-ministro, que poderá durar até 40 minutos, os partidos terão direito a pedidos de esclarecimento e intervenções, pela seguinte ordem: PSD, PS, BE, PCP, CDS-PP, PAN, PEV, Chega e Iniciativa Liberal (IL).
O primeiro pedido de esclarecimento de cada partido poderá ter a duração de cinco minutos e os restantes de dois, refere o ‘site’ do parlamento, que indica também que o chefe de Governo “responderá individualmente, sem direito de réplica, a cada um dos primeiros pedidos de esclarecimento, e em conjunto, se assim o entender, aos restantes pedidos dos grupos parlamentares”.
O encerramento do debate fica a cargo do Governo, que dispõe de 10 minutos. Habitualmente, é um ministro, e não António Costa, a fazer esse discurso — em 2020 foi a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e no ano anterior o então ministro das Finanças, Mário Centeno.
O início do plenário está marcado para as 15:00 e a grelha de tempos prevê 230 minutos e 30 segundos de discussão, ou seja, quase quatro horas.
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