O manifesto, inserido como publicidade na edição de hoje do diário El País, é subscrito e financiado pelas 960 pessoas que assinam e denuncia que a convocatória de 1 de outubro "feita por Puigdemont e o seu 'Govern' é um engano para toda a sociedade catalã que não pode ser aprovada" pelos votos doa autores do texto.
As cinco razões que os assinantes do documento destacam para denunciar esta "estafa antidemocrática" são a falta de transparência, não haver mínimo de participação e se ter relegado e marginalizado as forças da oposição.
Ainda por cima, adiantam os assinantes do documento "não se procura que o povo catalão decida livremente e em consciência, mas apenas uma declaração de independência, e é uma decisão unilateral por parte de quem não representa mais do 36%".
"Qualquer democrata, seja qual for a sua posição em relação à independência, deve recusar esta convocatória, imprópria de uma democracia e enganadora", afirmam.
Os subscritores do manifesto assumem-se como "pessoas de esquerda, de variadas correntes ideológicas e de distintas culturas políticas" que lutaram pelas liberdades contra o franquismo, contra o terrorismo e contra a guerra, bem como pelos direitos das mulheres e das minorias sociais".
O texto adianta que os assinantes também lutaram contra os cortes e a corrupção e rejeitam "as políticas do Governo de Rajoy" e estão convictos de que "é possível um futuro comum, livremente eleito" numa "Espanha plural" que reconheça "todas as identidades dos povos que a integram".
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