
“Temos de acabar com o bloqueio político. Proponho, se se mantiver o bloqueio, que se respeite a governação da lista mais votada”, propôs Pedro Sánchez, líder do PSOE, aos outros quatro líderes partidários presentes no debate: Pablo Casado (PP, direita), Albert Rivera (Cidadãos, direita liberal), Pablo Iglesias (Unidas Podemos, extrema-esquerda) e Santiago Abascal (Vox, extrema-direita).
Por seu lado, o candidato do PP advertiu que, embora haja cinco líderes no debate eleitoral, na realidade existem apenas “duas possibilidades” de formar um governo, o seu próprio partido e o PSOE, insistindo na necessidade de votar naquele que saberá como formar “um governo real”.
Os estudos de opinião publicados nos últimos dias dão a vitória ao PSOE, mas a perder força em relação às eleições de 28 de abril último, com o bloco de partidos de direita ligeiramente à frente dos de esquerda, sem que nenhum deles possa, aparentemente, desbloquear o impasse político que se vive no país.
A maior variação de votos é feita entre os partidos de direita, com o Cidadãos a perder uma parte substancial dos seus apoios a favor do PP e do Vox.
Os cinco candidatos esperam que o debate de hoje possa convencer a votar no seu partido a maior parte possível dos 30 por cento de espanhóis que as sondagens indicam ainda estarem indecisos a menos de uma semana das eleições.
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