As autoridades sanitárias espanholas também contabilizaram mais 432 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 60.802.
O número diário de novos casos desceu de quarta para quinta-feira de 31.596 para 29.960 e o de mortes baixou de 565 para 432.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha está a descer há precisamente uma semana, tendo passado de quarta-feira para hoje de 816 para 783 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As regiões com os níveis mais elevados são as da Comunidade Valenciana (1.245), Castela e Leão (1.178) e La Rioja (1.160).
A pressão nos hospitais está a baixar, tendo nas últimas 24 horas dado entrada em todo o país 2.628 pessoas com a doença (2.941 na quarta-feira), das quais 475 na Andaluzia, 476 em Madrid, 388 na Comunidade Valenciana e 337 na Catalunha.
Em todo o país há 29.276 pessoas hospitalizadas com a covid-19 (30.256 na quarta-feira), o que corresponde a 23% das camas, das quais 4.823 pacientes em unidades de cuidados intensivos (4.836), 44% das camas desse serviço.
As autoridades centrais espanholas decidiram que a vacina contra a covid-19 produzida pela AstraZeneca não será administrado a pessoas com mais de 80 anos e adiou para sexta-feira a decisão sobre se vai alargar a mesma recomendação às pessoas com mais de 65 anos.
A maior parte dos países europeus decidiu não aplicar a vacina da AstraZeneca a maiores de 65 anos de idade, devido à falta de informação sobre os seus efeitos na população acima dessa idade.
As autoridades da região de Madrid começaram hoje a distribuir gratuitamente pelos habitantes com mais de 65 anos máscaras de proteção FFP2, indicadas para o pessoal de saúde.
O setor da saúde é da competência das 17 comunidades autónomas espanholas e, com esta medida, o Governo regional de Madrid pretende proteger uma parte importante da população mais vulnerável à covid-19.
As autoridades regionais da capital espanhola já tinham feito uma primeira distribuição deste tipo de máscaras de proteção na fase final da primeira vaga de pandemia, por toda a população, e uma segunda vez apenas pelas pessoas mais vulneráveis.
Já em Itália, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, situa-se agora nos 90.241, de acordo com a mesma fonte.
Nas últimas 24 horas, o país somou 13.659 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, um número que está em linha com os valores registados nas últimas semanas.
O ministério anunciou também que no último dia foram realizados mais de 270.000 testes de diagnóstico, incluindo testes rápidos de antigénio.
Com a contabilização dos novos contágios, Itália totaliza, até à data, 2.597.446 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.
Existem 430.277 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, menos 4.445 em comparação com o dia anterior, segundo o Ministério da Saúde italiano.
No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 2.076.928, um aumento de 17.680 face ao dia anterior.
A pressão sobre os hospitais italianos mantém uma tendência de abrandamento.
Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 19.743 estão hospitalizados, menos 322 em comparação com os dados divulgados na quarta-feira.
O boletim do Ministério da Saúde italiano precisou, porém, que os pacientes que estão em unidades de cuidados intensivos aumentaram para 2.151, mais seis do que no dia anterior.
Apesar dos recentes atrasos na entrega de vacinas pelas empresas farmacêuticas, a campanha de vacinação em Itália prossegue e já foram administradas 2.233.982 doses em todo o país.
Itália, atualmente envolvida numa crise política, já inoculou com duas tomadas da vacina contra a covid-19 um total de 867.237 pessoas, a maioria profissionais do setor da saúde.
Na região de Lazio, onde fica a capital do país, Roma, a vacinação das pessoas com mais de 80 anos de idade está prevista arrancar na próxima segunda-feira, dia 08 de fevereiro.
A maioria das regiões do país estão "pintadas" a amarelo, ou seja, estão identificadas como zonas de baixo risco de contágio, o que permite, por exemplo, que os bares e os restaurantes possam estar abertos até às 18:00 locais (17:00 hora de Lisboa) e que os museus possam receber visitantes.
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