A porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP, subcomissária Ana Raquel Ricardo, disse à Lusa que, embora a operação de hoje não tenha relacionamento direto com a realizada na terça-feira em Massamá, “são do mesmo âmbito”.

A Autoridade de Saúde Pública está a avançar se há ou não condições para habitar, refere o comissário João Rebelo da PSP, à SIC Notícias. "Não sabemos quem vive aqui, mas confirmo que existem 22 quartos, habitados por alguns menores", diz.

De acordo com a subcomissária, a operação surge também de denúncias para antigos escritórios que estariam a ser usados para alojamento.

Os arrendatários pagavam cerca de 400 a 500 euros de renda, apesar das condições "precárias", avança a Sic Notícias.

Questionada sobre se os mesmo estavam todos ocupados e quantas pessoas ali residiam, a responsável afirmou que as autoridades ainda estão a contabilizar todos os dados.

As valências de autoridades presentes são também semelhantes às presentes na operação de terça-feira, segundo esta responsável, que adiantou estarem no local elementos da Câmara Municipal de Sintra, ASAE, Autoridade de Saúde e elementos de investigação criminal, de fiscalização e trânsito da PSP, além de elementos da esquadra local.

As denúncias foram feitas por cidadãos e outros profissionais que conheciam o estado do alojamento.

Na terça-feira foi fiscalizado um antigo colégio em Massamá, no concelho de Sintra, que estava a ser usado para alojamento ilegal de, pelo menos, 51 pessoas estrangeiras, mas em situação regular no país.