“Faço um apelo muito grande aos que estão indecisos. Está nas suas mãos colocar o PS no poder”, disse o candidato do PS.
Paulo Cafôfo falava num almoço comício que fez hoje na Ponta do Sol e onde o aguardavam cerca de 250 militantes e simpatizantes.
À entrada, o candidato foi recebido com bandeiras do PS no ar e com gritos: “Nós só queremos Cafôfo a presidente, Cafôfo a presidente” e “Graças a Deus tudo vai mudar, graças a Deus, o Cafôfo vai ganhar”.
Com 128 lugares de mesa postos, muitos militantes e simpatizantes ficaram de pé durante os discursos e foram levados para outro restaurante, uma vez que o local escolhido pela candidatura era pequeno.
Afirmando que “falta um danoninho” para a vitória e que “esse danoninho está nos indecisos”, Paulo Cafôfo pediu a esses eleitores para lhe “darem uma oportunidade”.
“Peço que nos deem uma oportunidade porque está nas mãos dessas pessoas darem-nos uma oportunidade para governar nos próximos quatro anos, se, ao fim de quatro anos, não ficarem satisfeitas há uma solução que é poderem votar noutros”, frisou.
Reafirmando que será o presidente “de todos os madeirenses”, o candidato do PS disse que governará com respeito “pelas divergências", numa crítica às declarações de quarta-feira à noite do candidato do PSD, Miguel Albuquerque.
Num discurso, o atual presidente do Governo Regional disse que “só os idiotas mudam para pior", referindo-se aos apoiantes de Cafôfo.
“Temos feito campanha pela positiva. Não preciso denegrir os meus adversários para conseguir votos da população, não preciso de estar a ofender a população madeirense, aqueles que não se reveem no PS, chamando-os de idiotas porque eu quero que a Madeira esteja unida”, frisou Cafôfo.
Nesse sentido, o cabeça de lista do PS considerou que a Madeira “já tem tantos problemas” que os madeirenses “não podem estar de costas voltadas”.
“Temos de estar todos juntos com as nossas diferenças”, acrescentou.
Referindo-se às sondagens que têm saído nos últimos dias e dão a liderança nas intenções de voto ao PSD, o candidato disse “não desvalorizar as sondagens, que são instrumentos de trabalhão”, mas frisou que em “cada sondagem que aparece, o PS está mais perto”.
“Portanto, é possível. Estou convicto que a mudança vai acontecer”, afirmou.
“Estamos muito perto de assegurar uma vitória”, disse Cafôfo, lembrando que desenhou há ano e meio o Programa de Governo, no qual tem soluções para “problemas sempre adiados” como a saúde, a habitação, o emprego e a emigração.
As eleições legislativas regionais da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
O PS elegeu cinco deputados.
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