O cabeça de lista do PAN – Pessoas, Animais, Natureza às eleições legislativas na Madeira faz um balanço muito positivo da campanha do partido.
“O voto no PAN é efetivamente o voto útil, numa situação em que nós estamos, em que ninguém vai tirar a maioria absoluta, os outros partidos vão necessitar de se apoiar nos mais pequenos que tenham assento parlamentar, e portanto nós podemos fazer a diferença”, considerou.
“Se os animais votassem nós teríamos a maioria absoluta, infelizmente não votam, mas as pessoas que os têm, pelo menos votem por eles e que nos ajudem a eleger um grupo parlamentar. Nós bem necessitamos e merecemos. Fomos nós, desde o início, que, na Assembleia da República, alertámos para essa situação das alterações climáticas”, disse João Freitas.
O candidato admitiu que o PAN não consegue “fugir muito a ser o partido dos animais”.
“Mas estamos a tentar explicar às pessoas, progressivamente, que somos mais do que isso e, penso eu, as pessoas já estão a compreender. Sobretudo os jovens na parte das alterações climáticas e do lixo e da poluição, já estão a entender”, sublinhou.
Além da causa animal, o candidato, advogado e com 56 anos, salientou que o partido defende outras causas, porque “as coisas estão todas interligadas”.
“Temos uma grande preocupação com as pessoas, nomeadamente com minorias, e o problema social, não só relativamente aos idosos, falta de lares, a questão da educação, da saúde, que é muito importante. E, obviamente, temos causas como as alterações climáticas, a agricultura biológica, tudo o que tem a ver com uma agricultura sustentável e com um meio de proceder de forma sustentável aqui na região autónoma de modo a que tenhamos mais emprego verde e possamos também atrair mais turistas”, destacou.
As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
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