“O principal problema a resolver é claramente o da saúde. A saúde não pode faltar a ninguém (…). Os cuidados de saúde devem ser universais e para todos”, disse o candidato, referindo a necessidade de “resolver as listas de espera, a falta de médicos de família e o novo hospital”.
Paulo Cafôfo falava perante a mais de 600 pessoas que hoje participaram num jantar comício em Câmara de Lobos, o primeiro que o cabeça de lista do PS faz desde que começou a campanha, em 08 de setembro.
À entrada da sala, o candidato independente apoiado pelo PS foi recebido com bandeiras no ar e cânticos como “Nós só queremos Cafôfo a presidente”, “Todos de pé, vamos cantar, Cafôfo vai ganhar”, “Cafôfo amigo, a Madeira está contigo” ou “Graças a Deus tudo vai mudar, graças a Deus o Cafôfo vai ganhar”.
Além da saúde, o cabeça de lista defendeu que tem de se garantir o ‘ferry’ “o ano todo” entre a Madeira e o continente e uma terceira companhia a voar para o Funchal.
Quanto à habitação, o cabeça de lista afirmou não ser “admissível que ainda viva gente em barracas por não terem dinheiro para pagar uma renda e ter uma habitação condigna”.
Alertando que se aproxima “a grande decisão”, Paulo Cafôfo apelou a todos os presentes para “se mobilizarem” de forma a que o PS possa “provocar a mudança”, porque acredita que o projeto socialista, “onde todos contam e ninguém é excluído”, vai “melhorar a vida dos madeirenses e porto-santenses.
“Está nas mãos dos madeirenses e porto-santenses escolher um projeto de passado ou um projeto de futuro”, frisou.
O cabeça de lista prometeu ainda que, se for eleito, não será um presidente que “obriga a subirem à Quinta Vigia [sede da presidência do Governo Regional] para um beija-mão”, mas será “um um presidente que esteja quando é necessário, que não fuja quando há um problema ou uma catástrofe”, referindo-se ao atual presidente do Governo Regional e recandidato do PSD às eleições, Miguel Albuquerque.
Para Paulo Cafôfo, um presidente “não se esconde”, não “manda as culpas para Lisboa” e não “recusa um debate” com os seus adversários.
O candidato a presidente do Governo Regional adiantou que encara a autonomia como um meio para “resolver os problemas” e, por isso, “não concebe uma autonomia infantil, de birras”.
“Os madeirenses e porto-santenses querem é que resolvam os seus problemas, não querem tricas políticas porque tricas não resolvem problemas”, frisou.
As eleições legislativas regionais da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
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