"Connosco, todos os setores são convocados - o setor público, o setor social, o setor privado -, seja na saúde, seja nas creches, seja nos lares de idosos, seja na educação", afirmou Assunção Cristas, que discursava durante a apresentação dos candidatos do CDS-PP às eleições legislativas de 06 de outubro pelo círculo de Coimbra.
A discursar para cerca de cinco dezenas de pessoas, a presidente do CDS-PP vincou que um verdadeiro Estado Social ao serviço das pessoas "é um Estado Social de parceria".
Assunção Cristas criticou as opções do atual Governo socialista, considerando que a escolha de acabar com a parceria público-privada no Hospital de Braga ou com os contratos de associação em colégios e escolas privadas foram escolhas orientadas "por fanatismo ideológico".
Pegando no caso da saúde, a dirigente centrista referiu que, quando uma pessoa precisa de ter uma consulta de especialidade ou uma cirurgia, o mais importante é que esse utente possa ter esse serviço em tempo útil e não saber "se quem faz a cirurgia é um hospital público, do setor social ou do setor privado".
Reafirmando a necessidade de assegurar creches para todas as crianças, Assunção Cristas frisou que o CDS-PP não terá "o fanatismo" de defender que as creches têm de ser públicas, dizendo que "é mais fácil, mais barato e mais eficaz" o Estado contratualizar com os setores privado e social.
Durante o discurso, Assunção Cristas salientou ainda que o PS é o partido que “quer instituir a eutanásia em Portugal", notando que o CDS-PP se bateu sempre contra essa possibilidade e que vai continuar a fazê-lo na próxima legislatura.
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