Este acordo tinha sido divulgado, na sexta-feira, pela Casa Branca e, entretanto, foi confirmado pelo próprio Egito.
Os camiões com a ajuda humanitária vão atravessar a passagem de Kerem Shalom, no sul de Israel.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já admitiu que a ajuda humanitária, nomeadamente alimentos, tem vindo a cair drasticamente desde que a ofensiva de Israel em Rafah teve início.
Na sexta-feira, o Tribunal Internacional de Justiça ordenou que Israel suspendesse a ofensiva em Rafah.
Antes do início da intervenção militar, cerca de 300 camiões de ajuda humanitária passavam, diariamente, por Rafah e Kerem Shalom.
As tropas israelitas controlaram a passagem de Rafah para o Egito, que está inoperacional desde então.
Já a passagem de Kerem Shalim, entre Israel e Gaza, permanece aberta.
A ONU disse não poder estar em Kerem Shalom a recolher a ajuda, uma vez que esta se tornou demasiado perigosa, à medida que os combates foram aumentando.
Esta organização referiu que, nos últimos 19 dias, 143 camiões efetuaram a travessia.
De acordo com as autoridades israelitas, outras centenas de camiões estão paradas em Gaza.
O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, segundo dados oficiais israelitas.
Nesse dia, 252 pessoas também foram feitas reféns e enviadas para o território palestiniano. Atualmente, 121 pessoas permanecem retidas em Gaza, das quais 37 já estarão mortas, segundo o Exército de Telavive.
Em resposta, as forças militares israelitas desencadearam uma ofensiva devastadora na Faixa de Gaza, onde o Hamas, classificado como “organização terrorista” por Israel, União Europeia e Estados Unidos, assumiu o poder em 2007.
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