Segundo o mais recente balanço das autoridades palestinianas, 145 pessoas morreram, incluindo 41 crianças, e cerca de 1.100 ficaram feridas em ataques aéreos e bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza desde segunda-feira.
A passagem de Rafah, aberta excecionalmente pelo Egito para a entrada das ambulâncias na Faixa de Gaza, não é controlada por Israel, que impôs um bloqueio ao enclave palestiniano há cerca de 15 anos.
Por norma, esta passagem fronteiriça está encerrada aos feriados, incluindo a Eid al-Fitr, a celebração muçulmana que marca o fim do jejum do Ramadão e que começou na quarta-feira.
Israel bombardeia Gaza em resposta a mísseis lançados pelo movimento islamita Hamas (que controla o enclave palestiniano) em "solidariedade" com centenas de palestinianos feridos nos confrontos com a polícia israelita na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, setor palestiniano ocupado por Israel e o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
O Estado hebreu contabiliza, por sua vez, 10 mortos, incluindo uma criança e um soldado, em resultado dos mísseis lançados pelos palestinianos.
Os atuais combates são considerados os mais graves desde 2014.
Ao lançamento maciço de mísseis por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza.
O conflito israelo-palestiniano remonta à fundação do Estado de Israel, cuja independência foi proclamada em 14 de maio de 1948.
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