"Às 11h47 fizemos uma primeira avaliação do que estava a acontecer e volvidas 48 horas ainda não sabemos a razão do apagão. Fizemos vários contatos a partir dessa hora e às 11h50 REN revela que há um problema a nível nacional. Mediante todos estes contatos, e a iminência do que estávamos a viver em Portugal, fizemos outros contatos a nível europeu. Volvido menos de uma hora tínhamos a entrar em funcionamento o centro coordenador operacional", começou por revelar José Manuel Moura a partir da sede da ANEPC, em Carnaxide.

De acordo com o presidente, o plano de emergência foi depois ativado às 14h30 e que a prioridade foi dada aos "pontos críticos".

O líder da ANEPC salientou também que foi enviado para a população um SMS, cuja taxa global de entrega "terá sido inferior a 50%", quando normalmente "atinge os 95%”. “Os dados preliminares apontam para 2.5 milhões de clientes”, salientou.

“Tudo isto se verificou devido à falta de cobertura de rede, equipamentos sem bateria e a falta de energia nas células de rede de antenas dos vários operadores", revelou, considerando que foi dada uma resposta "no tempo próprio e positiva", sublinhando que este apagão provocou “zero vítimas”.

Presente nesta conferência esteve também Mário Silvestre, Comandante Nacional da ANEPC, que salientou que "o socorro nunca esteve comprometido", apesar de ter admitido "muitas dificuldades, sobrecarga e chamadas por atender".