“A easyJet volta a lançar o seu programa ‘Generation easyJet Pilot Training’ pela primeira vez em dois anos desde o início da pandemia de covid-19”, referiu o grupo, na mesma nota, onde dá conta da campanha publicitária que lançou neste âmbito.
“A companhia aérea está a recrutar 1.000 cadetes nos próximos cinco anos para treino de formação de pilotos, no sentido de se juntarem à companhia aérea já a partir de 2024”, destacou, salientando que “cerca de 6% dos pilotos a nível mundial são mulheres” e que “por isso, a companhia continua focada em incentivar mais mulheres a formarem-se para o ser”.
A campanha conta com “pilotos easyJet com vários talentos e da vida real, procura mostrar que todos têm o potencial de colocarem as suas competências e paixões em prática, tornando-se pilotos de companhias aéreas”.
Segundo o comunicado, “nos últimos cinco anos, os pilotos da easyJet visitaram mais de 500 escolas, faculdades e grupos de jovens”, sendo que no ano passado, “a easyJet lançou visitas virtuais a escolas enquanto o país se encontrava em confinamento”.
“Quando as visitas presenciais não eram possíveis, as escolas podiam solicitar uma visita virtual de um piloto da easyJet para se juntarem às aulas através de videochamadas, dando assim, aos jovens de Portugal e no Reino Unido a oportunidade de conhecer o trabalho de um piloto”, referiu, destacando que “também várias pilotos femininas da easyJet têm estado à frente das visitas, com o objetivo de mostrar que se trata de um trabalho para todos”.
A campanha é lançada hoje, nos canais digitais e redes sociais da easyJet em toda a Europa e no Reino Unido, referiu a transportadora.
A Europa deverá confrontar-se com falta de pilotos já este ano, de acordo com um estudo da consultora Oliver Wyman que aponta para a existência de menos 790 pilotos do que o necessário, segundo um comunicado divulgado em agosto do ano passado.
“Em 2022 devem faltar mais de 790 pilotos em companhias aéreas europeias e em 2023 vão estar em falta perto de 2.300 destes profissionais. O estudo da Oliver Wyman estima que o problema se adense de ano para ano, chegando a 2029 com a necessidade de 3.900 pilotos apenas na aviação europeia”, lê-se na mesma nota.
Ainda assim, destacou a consultora, “a Europa é a terceira região do mundo menos afetada pela falta de pilotos de aviação civil”, adiantando que a situação é residual em África e na América do Sul e que “no final da década haverá uma carência de 22.670 pilotos na região da Ásia/Pacífico, 20.600 na América do Norte, e 12.400 no Médio Oriente”.
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