A morte de Edgar Alberto Nava, diretor do jornal La Verdad de Zihuatanejo, eleva para oito o número de jornalistas assassinados desde o início do ano naquele país centro-americano, um dos mais perigosos para o exercício da profissão.

“De acordo com os primeiros elementos da investigação, a vítima foi baleada com uma arma de 9 mm”, indicou o Ministério Público.

Na terça-feira, outro jornalista mexicano, Rogelio Barragán foi encontrado morto e com sinais de tortura dentro de um veículo, no estado de Morelos, no centro do México.

O corpo apareceu dentro de um automóvel abandonado em Zacatepec, a sul da capital mexicana, depois de o jornalista ter sido sequestrado um dia antes.

Em comunicado, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos do México (CNDH) lamentou o homicídio do jornalista e exigiu à procuradoria estadual uma “investigação exaustiva”.

Segundo o último balanço, já são pelo menos 12 os jornalistas mexicanos assassinados desde o início da presidência de Andrés Manuel López Obrador, em 10 de dezembro, e oito desde o início do ano.

De acordo com a organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o México é o país mais mortal para jornalistas em 2019.