
Uma equipa de consultores do DOGE vai ter acesso ao ECAS, um sistema operado pelo Departamento de Justiça que armazena dados sobre imigrantes que interagiram com o sistema de imigração do país, de acordo com documentos obtidos pelo jornal, que divulgou a notícia na segunda-feira.
Entre as informações mantidas pelo ECAS podem encontrar-se nomes, endereços, depoimentos em tribunais de imigração e interações com autoridades policiais de imigrantes documentados e indocumentados.
Não é claro quais informações o DOGE espera encontrar neste sistema e como as vai utilizar.
Esta não é a primeira vez que o DOGE procura obter dados confidenciais sobre imigrantes, tendo solicitado, na semana passada, ao Departamento de Segurança Interna informações confidenciais de bancos de dados de saúde pública dos EUA, para ajudar as autoridades de imigração a localizar imigrantes indocumentados.
Em março, uma juíza federal bloqueou temporariamente membros deste departamento de aceder a informações pessoais nos sistemas de administração da Segurança Social.
A ordem judicial está relacionada com a concessão, a dez pessoas afiliadas ao DOGE, de acesso irrestrito aos registos de milhões de pessoas.
As informações contidas nesses registos incluem número da Segurança Social, história clínica, dados sobre a saúde mental pessoal, informações fiscais e da carta de condução, informações das contas bancárias, histórico salarial, endereços residencial e comercial, registos de nascimento e casamento, registos de imigração e/ou naturalização, entre outros.
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