As doenças do aparelho circulatório foram responsáveis por 32.366 mortes (menos 1,3% do que em 2016) e representaram 29,4% da mortalidade verificada no ano em apreço.

“Nas mortes por doenças relativas ao aparelho circulatório destacaram-se as doenças cerebrovasculares, também designadas por acidentes vasculares cerebrais (AVC), com 11.270 mortes no país, e as relacionadas com a doença isquémica do coração, com 7.314 mortes, em 2017”, lê-se no documento produzido pelo INE.

De acordo com o instituto, o número de anos potenciais de vida perdidos devido às doenças do aparelho circulatório foi de 49.864, mais 4,1% do que em 2016.

“A relação de masculinidade em 2017 foi 82,2 óbitos masculinos por cada 100 femininos, superior à do ano anterior (81,5)”, de acordo com o INE.

As idades médias atingidas foram 83,7 anos para as mulheres e 78 para os homens, idênticas às de 2016.

A segunda causa básica de morte foram os tumores malignos, com 27.503 óbitos em 2017, mais 0,5% face a 2016. Representaram um quarto da mortalidade.

“Em média, os tumores malignos atingiram fatalmente as mulheres ligeiramente mais cedo em 2017 (73,9 anos) do que em 2016 (74,2 anos), enquanto a idade média do óbito se manteve em 72,4 anos no caso dos homens”, refere o INE.

O número de anos potenciais de vida perdidos devido a estes tumores foi de 114.654, mais 3,2% do que em 2016.

Neste parâmetro, destacaram-se os tumores relacionados com a traqueia, brônquios e pulmão, com 4.240 óbitos, cólon, reto e ânus (3.852 óbitos) e estômago (2.311 óbitos).

As doenças do aparelho respiratório estão também entre as principais causas de morte 12.819 óbitos), mas com um resultado inferior ao de 2016 em 4,9% (13.474 óbitos).

No total de óbitos registados no país, 109.758 corresponderam a população residente em território nacional e 429 a residentes no estrangeiro

Morreram mais homens (55.398) do que mulheres (54.789).