O presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, afirmou que ainda há "escolas pelo país que não abriram portas por causa da "escassez de funcionários".
O problema é de dinheiro, reconhece, defendendo que "Mário Centeno, que gere o dinheiro público, deveria perceber que educação sem funcionários não funciona".
"Dote as escolas de mais assistentes operacionais", pediu Filinto Lima, salientando ainda que é preciso substituir "funcionários que estão em casa doentes há meses e anos".
"As pessoas adoecem, envelhecem e a escola é um trabalho de grande desgaste, porque os que lá estão fazem o trabalho deles e dos que não estão lá", indicou.
Filinto Lima reconheceu que desde 2015, o Governo "já contratou 2.550 funcionários, o que foi um passo importante, mas precisa-se de um passo decisivo, final".
Quanto aos atrasos na plataforma para os manuais escolares gratuitos registados antes do início do ano escolar, Filinto Lima desvalorizou o impacto que poderá ter a falta de livros nos primeiros dias letivos.
"Nos primeiros dias há revisões, testes de diagnóstico, são cerca de duas semanas em que os manuais usados são os do ano anterior, há matéria que não foi ainda dada e os professores podem muito bem não ir ao livro novo", afirmou.
O representante dos diretores garantiu que os alunos "não vão ter falta de material".
Quanto à colocação dos professores, afirmou que todos se apresentaram até 03 de setembro e que foi pedida a substituição de todos os doentes.
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