O projeto foi lançado em 2006 pela Entrajuda para agilizar “o contacto entre as necessidades e as vontades de voluntariado”, reunindo numa plataforma online voluntários, instituições, empresas, escolas, universidades e outros grupos, permitindo assim o encontro entre as diferentes partes.
A Bolsa de Voluntariado é “uma porta de entrada para qualquer pessoa ou entidade que queira oferecer o seu tempo, trabalho, conhecimento e experiência”, refere a Entrajuda, instituição criada pelo Banco Alimentar para apoiar outras “entidades não lucrativas” ao nível da organização e gestão.
Segundo a coordenadora da plataforma, Marta Vinhas, a Bolsa do Voluntariado foi “o primeiro ‘site’ português a promover o encontro entre pessoas que querem dar o seu tempo” e “as organizações que precisam deste voluntariado”.
Dez anos depois, o balanço é muito positivo: “O ‘site’ cresce todos os dias, não só em número de voluntários”, que já são mais de 36.000, como a nível das organizações que se registam na bolsa para receber este apoio, disse à agência Lusa Marta Vinhas.
“A Bolsa do Voluntariado tem vindo a evoluir e a tentar responder sempre aos novos desafios e às novas necessidades” e hoje “queremos celebrar estes 10 anos de existência e apresentar as novas funcionalidade da bolsa”, adiantou a responsável.
Relativamente às novas funcionalidades, Marta Vinhas avançou que o site vai ter uma “área específica” para o voluntariado empresarial e para o voluntariado ligado às escolas, universidades e associações académicas, porque se sente cada vez mais a “vontade das pessoas aderirem ao voluntariado”.
Questionada pela Lusa sobre se esta plataforma mudou o voluntariado em Portugal, Marta Vinhas disse acreditar que sim.
“Cada vez mais sentimos, não só da parte do número de voluntários que se inscrevem, como da parte das empresas, por exemplo”, que levam “cada vez mais à séria os seus projetos de responsabilidade social” e a promoção do voluntariado empresarial.
Por outro lado, sublinhou, este apoio é muito importante para as instituições poderem funcionar, porque os seus “recursos são sempre muito limitados”.
“O voluntariado é essencial para este tipo de organizações poderem funcionar e chegar às pessoas que apoiam”, sublinhou Marta Vinha.
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