O país nórdico, que tinha decidido a partir de 1 de novembro deixar de testar as pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19, mesmo em caso de sintomas, decidiu também reverter esta decisão.
Apesar de a Suécia ter atualmente poucos casos, ao contrário de muitos países europeus, o país “não está isolado do resto do mundo”, disse a ministra da Saúde, Lena Hallengren, em conferência de imprensa.
A apresentação de um certificado de vacinação, que tinha sido recomendada pela autoridade de saúde pública sueca, exclui os mais novos, tendo o Governo ainda que decidir entre o limiar dos 16 anos ou dos 18 anos de idade.
Os eventos em que esta medida for aplicada ficarão isentos de outras restrições. Restaurantes e bares estão para já isentos.
A Suécia distinguiu-se na gestão da pandemia pela ausência de medidas restritivas e uma estratégia baseada em recomendações e não em medidas coercivas, com utilização muito limitada de máscaras de proteção em espaços públicos.
O Governo sueco tinha levantado quase todas as suas restrições anti-covid no final de setembro, devido ao progresso do seu programa de vacinação e à melhoria da situação epidémica.
O país regista atualmente uma taxa de incidência de 85,8 casos por 100.000 pessoas nos últimos 14 dias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) — uma das taxas mais baixas da Europa e muito atrás dos seus vizinhos noruegueses ou dinamarqueses, que registam aumentos de casos após o levantamento da maioria das suas medidas para evitar os contágios.
Comentários