“Precisamos de estar preparados para imunizar as crianças, particularmente os adolescentes, de forma rápida e efetiva se necessário”, afirmou ao jornal Adam Finn, membro do Comité Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI, na sigla em inglês).
O pediatra sublinhou ainda ser “extremamente importante que a educação não se interrompa de modo algum no próximo ano académico”.
Linda Bauld, professora de saúde publica na Universidade de Edimburgo, constatou que os planos sanitários do Reino Unido “estão a caminhar nessa direção”.
“O motivo para vacinar as crianças é realmente melhorar a imunidade de grupo”, sublinhou em entrevista à Rádio Times.
Na semana passada, o ministro da Saúde, Matt Hancok, avançou que o Governo tinha comprado 60 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer para administrar “doses de reforço” no outono.
O executivo contempla a possibilidade de dar uma terceira dose a certos setores da população para reforçar a imunidade alcançada com as primeiras vacinas.
Ainda assim, o executivo estuda que essa terceira dose seja uma vacina elaborada por uma farmacêutica distinta das duas primeiras se os ensaios sugerirem que essa estratégia possa aumentar a proteção.
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