Segundo os dados oficiais, desde o primeiro caso registado no país, em 28 de fevereiro, o número de óbitos provocados pela doença atingiu os 40.400, o quarto maior total do mundo, atrás do Reino Unido, com 45.507 mortes.
O México registou ainda 6.859 novos casos da doença nas últimas 24 horas, elevando o total de infeções para 356.386, mas o país faz tão poucos testes que o número de contágios poderá ser muito superior aos dados oficiais.
Até terça-feira, o México tinha realizado pouco mais de 820.000 testes, um por cada 160 habitantes.
Nas últimas semanas, 47% dos testes deram resultado positivo, sugerindo que o país está a testar sobretudo pessoas com sintomas consideráveis.
O México está na oitava semana da chamada “nova normalidade”, que funciona com base num semáforo epidemiológico a quatro cores, a partir do qual são reguladas as atividades económicas e de convivência em cada um dos 32 estados do país.
Em 18 estados está a ser aplicado o vermelho, de risco epidémico máximo, e em 14 o laranja, considerado de alto risco. Ainda nenhum estado foi declarado amarelo (risco médio) ou verde (risco baixo).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 610 mil mortos e infetou mais de 14,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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