Com este último aumento, o número total de contágios subiu para 317.409 desde o início da emergência sanitária, a 21 de fevereiro, e o número de óbitos subiu também para 35.918.
Para encontrar um aumento semelhante de infeções, de 2.500 num só dia, é preciso recuar até 23 de abril, quando foram confirmados 2.646 casos.
Porém, no último dia foi atingido um recorde de 118.236 exames realizados, muito mais do que o habitual.
Atualmente, existem no país 52.647 pessoas com a covid-19, embora a grande maioria permaneça isolada em casa com sintomas leves ou sem sintomas.
Ao mesmo tempo, aumentam os internados com gravidade e são já 3.388, mais 61 do que na quarta-feira, enquanto 291 pacientes, mais 11 do que no dia anterior, estão internadas em Unidades de Cuidados Intensivos.
A região mais afetada pela pandemia no país continua a ser a Lombardia, epicentro da crise desde a origem, mas o mais notável é o aumento de casos em Vêneto, com 445 num único dia e 45 mortes.
A região de Lácio, cuja capital é Roma, com 265 contágios nas últimas 24 horas, informou que “a maioria dos casos responde à violação da ordem do uso de máscara e da distância social”.
Por isso mesmo, o conselheiro regional de Saúde, Alessio D’Amato, pediu cautela nas cerimónias e festas.
Espanha
Espanha registou hoje 9.419 novos casos de covid-19, dos quais quase 35% em Madrid, elevando para 778.607 o número total de infetados até agora, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
Por outro lado, o país contabilizou mais 182 mortes com a doença nas últimas 24 horas, aumentando o total de óbitos para 31.973.
Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de novas infeções, tendo adicionado mais 3.227 casos aos números totais de quarta-feira, elevando o número total de infeções para 238.423 nesta comunidade autónoma.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 1.280 pessoas, das quais 397 em Madrid, 147 na Andaluzia, 134 na Catalunha e 116 em Castela e Leão.
Em todo o país há 10.559 pessoas hospitalizadas com a doença, dos quais 1.561 pacientes em unidades de cuidados intensivos.
Dez cidades da Comunidade de Madrid, incluindo a própria capital, vão implementar a partir da meia-noite de sexta-feira novas medidas restritivas da mobilidade das pessoas, para tentar controlar a pandemia de covid-19.
O executivo regional desta comunidade autónoma vai respeitar as medidas tomadas, apesar de não concordar com elas e já ter anunciado que vai apresentar um recurso contra o alargamento a estes municípios do confinamento suave já em vigor em 45 zonas sanitárias, afetando um milhão de habitantes.
A cidade de Madrid tem cerca de 3,3 milhões de habitantes, mas acrescentando os restantes nove municípios, são agora mais de 4,5 milhões que agora ficam totalmente dentro do âmbito das novas medidas numa comunidade autónoma onde vivem 6,6 pessoas.
O despacho do Ministério da Saúde espanhol estabelece as medidas restritivas para municípios com uma incidência de contágio superior a 500 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias; com uma percentagem de positividade nos testes de diagnóstico acima de 10%; e uma ocupação de camas nas unidades de cuidados intensivos por doentes covid-19 acima de 35% na comunidade autónoma a que o município pertence.
As medidas são obrigatórias e incluem, entre outras coisas, a restrição da entrada e saída de pessoas, exceto deslocações "devidamente justificadas", tais como ao médico, ao trabalho, centros educativos, assistência a idosos, menores e dependentes; e viagens a bancos, tribunais ou outros organismos públicos.
As reuniões familiares e sociais, a menos que coabitem, são limitadas a seis pessoas e a capacidade máxima dos estabelecimentos comerciais e serviços abertos ao público é reduzida a 50%, devendo fechar o mais tardar até às 22:00 horas.
Para hotéis, restaurantes, cafés e bares a capacidade permitida não pode exceder 50% no interior e 60% no exterior, e o consumo ao balcão é proibido, devendo estar encerrados às 23:00.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (42.202 mortos, mais de 460 mil casos), seguindo-se Itália (35.918 mortos, mais de 317 mil casos), França (31.956 mortos, mais de 563 mil casos) e Espanha (31.973 mortos, mais de 778 mil casos).
Comentários