Os fundos em causa vão “ajudar famílias e empregadores e capacitarão as autoridades locais e regionais a fornecer assistência” durante o surto, indicou, em comunicado, a Fed.
Os montantes disponibilizados pelo banco central norte-americano vão capacitar as empresas cuja atividade económica foi interrompida pela pandemia, garantindo uma recuperação “o mais vigorosa possível”, apontou o presidente da Fed, Jerome Powell, citado no mesmo documento.
Assim, conforme explicou a Fed, o pacote de medidas prevê empréstimos de 600 mil milhões de dólares (cerca de 552 mil milhões de euros), por quatro anos, a empresas com até 10 mil colaboradores ou com uma faturação até 2,5 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros) em 2019.
O programa “fará a diferença para 40 mil médias empresas, que empregam 35 milhões de americanos”, apontou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 787 mil infetados e mais de 62 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.669 óbitos em 139.422 casos confirmados até quarta-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 15.238 mortos, entre 152.446 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 14.817 mortos, são o que contabiliza mais infetados (432.132).
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