Por outro lado, as autoridades contabilizaram mais 218 mortes com a doença nas últimas 24 horas, também o maior aumento diário da semana, passando o total de óbitos para 34.210.
A região de Madrid, a mais atingida desde o início da pandemia, tem hoje mais 1.742 casos da doença covid-19 e um total de 283.130.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas também 1.742 pessoas, das quais 322 na Catalunha, 311 em Madrid e 283 na Andaluzia.
Em todo o país há 13.288 pessoas hospitalizadas com a doença, das quais 1.911 pacientes em unidades de cuidados intensivos.
O ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, anunciou hoje que o Governo irá discutir com as autoridades das comunidades autónomas do país a possível entrada em vigor de um recolher obrigatório, uma medida que poderá necessitar que se decrete o estado de emergência.
A região de Madrid tinha avançado esta manhã que estava a estudar a possibilidade de pedir ao Governo central que declarasse o recolher obrigatório para garantir que não há deslocação de pessoas a determinadas horas do dia, como foi decidido em França.
O ministro também avisou que, “se for aplicada, seria necessário saber que grupos [partidários] estariam dispostos a apoiá-la no Congresso [parlamento], para ter uma perspetiva de um horizonte [temporal] de mais de 15 dias”, tendo insistido que é uma medida que “está sob avaliação e estudo”.
O Ministério da Saúde espanhol vai reunir-se na quinta-feira com os responsáveis pela saúde das comunidades autónomas, que têm competências para tomar decisões nesta área, esperando-se que do encontro saia algum tipo de indicação comum para enfrenta a pandemia.
Atualmente, o estado de emergência com limitações à deslocação de pessoas está em vigor até sexta-feira em nove concelhos da região de Madrid, entre eles o da capital do país.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (43.726 mortos, mais de 741 mil casos), seguindo-se Itália (36.705 mortos, mais de 439 mil casos) Espanha (34.210 mortos, mais de 988 mil casos), e França (33.623 mortos, mais de 910 mil casos).
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