"Este será o último fim de semana com máscaras em espaços exteriores", avançou o chefe do Governo de Espanha no início do seu discurso no encerramento de uma reunião do Círculo de Economia, realizada em Barcelona.
“Como líder do governo, e com o que temos vivido nestes 15 meses de pandemia, antes de ser otimista, prefiro ser prudente”, afirmou Sanchez. “E mesmo assim, com a prudência, desta vez os otimistas vão ter razão — e talvez até fiquem quem das suas próprias expectativas. Espanha vai ultrapassar todas as previsões”.
Segundo Pedro Sánchez, será realizado um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar a medida na próxima quinta-feira.
Espanha somava ontem 4.197 novos casos de covid-19, elevando para 3.753.228 o total de infetados até agora, segundo o Ministério da Saúde espanhol. Os serviços sanitários também notificaram mais 19 mortes atribuídas à pandemia desde quarta-feira, havendo então um total de 80.634 óbitos.
A incidência acumulada (contágios) continua a sua trajetória descendente, passando de 99 (quarta-feira) para 97 casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes. As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as de Andaluzia (177), La Rioja (155), País Basco (127), Navarra (108), Catalunha (99), Aragão (95) e Madrid (92).
A ministra da Educação, Isabel Celaá, indicou esta quinta-feira que pretende que os estudantes com mais de 12 anos sejam vacinados em setembro, mas "pode ser que, por uma questão de logística, os estudantes sejam vacinados na primeira semana de setembro, a primeira semana do curso, a fim de os ter a todos juntos".
Numa entrevista à televisão pública espanhola, Celaá sublinhou também que não está ainda decidido se os alunos serão vacinados nas escolas, um assunto que "corresponde a dizer o ministério da Saúde", nem como será a utilização de máscaras nas escolas.
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