“Estamos a anunciar um plano para distribuir 150 milhões de testes rápidos Abbott para pontos de atendimento nas próximas semanas, muito, muito em breve”, disse o Presidente num discurso na Casa Branca.
Trump garantiu que o plano duplicará o número de exames realizados até agora.
“Com o nosso plano, 50 milhões de testes irão para proteger as comunidades mais vulneráveis, o que sempre prometemos, incluindo 18 milhões para asilos, 15 milhões para lares de deficientes, 10 milhões para hospícios e cerca de um milhão para as faculdades e universidades históricas negras, que também são faculdades das nações tribais”, afirmou Donald Trump.
Paralelamente, “100 milhões de testes rápidos da Abbott no local de atendimento serão entregues aos estados e territórios, para apoiar os esforços para reabrir economias e escolas imediatamente e o mais rápido possível”, disse o Presidente norte-americano.
Trump indicou que os resultados dos testes serão conhecidos em 15 minutos e que não é necessária máquina para os processar.
O secretário adjunto do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, em inglês), Brett Giroir, detalhou, por sua vez, que o Governo adjudicou ao grupo farmacêutico Abbott um contrato no valor de 760 milhões de dólares para a entrega de 150 milhões destes testes rápidos.
No final de agosto, a Casa Branca anunciou a aquisição de 150 milhões de unidades de testes rápidos de deteção do novo coronavírus ao grupo farmacêutico Abbott, com o propósito de apoiar a recuperação económica do país.
Os Estados Unidos registaram 281 mortos e 37.719 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Com este último balanço o país atingiu um total de 205.024 óbitos e 7.147.070 casos confirmados na segunda-feira.
Apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com maior número de infeções, ainda é o mais afetado em termos de mortes nos Estados Unidos, com 33.140 mais do que no Peru, França ou Espanha.
Somente na cidade de Nova Iorque, morreram 23.810 pessoas. O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington estimou que nas eleições presidenciais agendadas para 03 de novembro os Estados Unidos vão chegar às 240 mil mortes e a 31 de dezembro às 370 mil.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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