Esta posição foi transmitida por Francisco Rodrigues dos Santos em reação às decisões anunciadas pelo primeiro-ministro, António Costa, para a contenção da propagação do novo coronavírus em Portugal.
"O Governo está a agir tarde: Não planeou, nem soube prever. E, mais uma vez, fica a questão sem resposta: qual vai ser o contributo dos setores social e particular da saúde no combate à pandemia?", questionou o líder democrata-cristão.
O presidente do CDS defendeu depois que "a solução para não esgotar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde passa pela contratualização com os setores social e particular".
"O Governo já o devia ter feito há muito tempo. Falhou no planeamento e na antecipação do cenário atual. Se o tivesse feito, podia ter salvo vidas. Mas ainda há muitas vidas para salvar, só que para isso o Governo tem de deixar de parte o preconceito com os hospitais particulares e deixar de colocar a ideologia à frente das pessoas", apontou Francisco Rodrigues dos Santos.
Na mesma nota enviada à agência Lisa, o líder do CDS também referiu que o seu partido tem manifestado a sua preocupação "quanto à preparação do país para a segunda vaga da pandemia".
"É fundamental que exista uma complementaridade entre os dois setores, porque é preciso dar mais resposta às pessoas", insistiu.
Na mesma nota, Francisco Rodrigues dos Santos frisou que o CDS-PP "já há algum tempo que vem defendendo medidas cirúrgicas, temporárias, zona a zona, e um mapa de risco de contágio identificado por cores, que evitassem que o país chegasse ao estado a que chegou".
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