Além de disponibilizar a rede de embaixadas e consulados para dar apoio logístico a ações diplomática que a Ucrânia queira desenvolver, António Costa garantiu ainda a Volodymyr Zelensky o contributo português em três temas: segurança alimentar, segurança energética e combate ao ecocídio, isto é, a destruição dos recursos naturais, e manifestou-se disponível para participar na fórmula de paz desenhada por Kiev.
No encontro com Zelensky, na quarta ronda de encontros multilaterais à margem da reunião do Conselho Europeu, o primeiro-ministro português considerou, segundo a mesma fonte, “fundamental evitar efeitos colaterais indesejados das sanções, como na segurança alimentar”.
No que respeita ao alargamento da União Europeia à Ucrânia, António Costa disse que Lisboa está “disponível para continuar a apoiar”, salientando que o trabalho de casa não está só do lado de Kiev, a UE tem também de se preparar “a nível institucional e orçamental”.
Portugal confirmou ainda o apoio militar à Ucrânia.
A mesma fonte adiantou que António Costa ofereceu a Volodymyr Zelensky uma fotografia de um mural em Kiev da autoria do artista português Alexandre Farto, conhecido como Vhils, de Serhiy Nigoyan, o primeiro ativista morto durante a onda de protestos verificada na Ucrânia, em 2014, a reclamar a integração europeia.
Zelensky esteve hoje em Bruxelas no âmbito de um périplo europeu que incluiu passagens na quarta-feira por Londres e Paris, tendo discursado numa sessão extraordinária do Parlamento Europeu e participado numa reunião, também extraordinária, do Conselho Europeu.
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