António Costa entregou a Andryi Putilovsky, com 25 anos de serviço na embaixada de Portugal na Ucrânia, as insígnias da Ordem da Liberdade, numa cerimónia também marcada pelo regresso a Kiev do embaixador de Portugal, António Alves Machado.
O embaixador português destacou as ações Andryi Putilovsky nos primeiros dias da guerra, quando as forças russas estavam a cercar a capital ucraniana e se temia que a capital pudesse cair para as tropas de Moscovo.
O funcionário, que exerce as funções de assistente técnico e de contabilista, conseguiu repatriar muitos portugueses, luso-ucranianos e até brasileiros.
“O pessoal desta embaixada é a minha segunda família e Portugal tornou-se a minha segunda pátria”, declarou Andryi Putilovsky.
“Estamos aqui a distinguir um grande funcionário ao serviço do Estado português”, considerara antes o embaixador de Portugal na Ucrânia.
António Costa, por sua vez, disse ser para si “uma grande honra atribuir em nome do Presidente da República” as insígnias da Ordem da Liberdade a Andryi Putilovsky, e salientou a ação do funcionário “nos momentos mais difíceis da guerra” para a capital ucraniana.
“Esta embaixada nunca fechou e esteve sempre aberta ao público”, acrescentou o embaixador de Portugal na Ucrânia.
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