“Necessitamos que esta cimeira marque o princípio do fim dos combustíveis fósseis”, afirmou Hoekstra à chegada à cimeira, altura em que reafirmou ainda a posição da União Europeia (UE) que defende um acordo para que seja cumprido um dos principais objetivos do Acordo de Paris de 2015: evitar a subida superior a um grau e meio acima dos níveis pré-industriais.
“Sabe-se o que é necessário e que se tem de agir de forma rápida: o mundo deve reduzir as suas emissões o mais tardar em 2025 e alcançar uma redução de 43% para 2030”, referiu.
“O cerne da questão de que estamos a falar é a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis”, sublinhou o representante europeu, recordando que a UE defende apenas o uso de tecnologias de captura e armazenamento de carbono no âmbito dos setores mais difíceis de descarbonizar.
Junto do comissário, a ministra de Transição Ecológica espanhola, Teresa Ribera, falou, por seu turno, pela presidência semestral do Conselho da UE (que é rotativa e atualmente é assumida por Espanha) para notar o “ponto histórico de inflexão” que a COP28 pode representar para uma década que é “crítica”.
“Temos uma tarefa na próxima semana que é capturar a ambição da mitigação”, segundo a ministra, que acrescentou que se deve também ter foco em decisões multilaterais que garantam “acesso à água doce, segurança alimentar, resposta adequada aos desafios sanitários ou da preservação da biodiversidade”.
A COP28, que começou na quinta-feira, está a decorrer até dia 12 de dezembro no Dubai, Emirados Árabes Unidos.
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