Segundo a REN, tendo em conta os efeitos de temperatura e dias úteis, a evolução foi de 1,6%, em linha com a tendência dos últimos meses.
Tendo em conta os dois primeiros meses do ano, a subida acumulada do consumo de energia elétrica fixou-se em 2,2%, ou 1,5% com correção de temperatura e dias úteis.
A empresa gestora das redes elétricas informa que as condições hidrológicas “permaneceram extremamente negativas”, com o índice de produtibilidade hidroelétrica a situar-se em 0,37 (média histórica igual a um).
Também na produção eólica as condições foram inferiores à média, com o índice de produtibilidade a situar-se em 0,92 (média histórica igual a um).
A produção renovável continuou, assim, “inferior ao normal para esta altura do ano, abastecendo 48% do consumo de eletricidade”, lê-se no comunicado. Por sua vez, a produção não renovável abasteceu 51%, enquanto os restantes 1% foram abastecidos com recurso a importação.
Nos dois primeiros meses do ano o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,39 (média histórica igual a um), e o de produtibilidade eólica em 1,00 (média histórica igual a um).
No mesmo período, a produção renovável abasteceu 47% do consumo, com as centrais hidroelétricas a representarem 13% do consumo, as eólicas 28%, a biomassa 5% e as fotovoltaicas 1,2%.
Já a produção não renovável abasteceu os restantes 53% do consumo, repartido pelo gás natural com cerca de 30% e pelo carvão com 23%. O saldo de trocas com o estrangeiro é praticamente nulo, diz a REN.
Também no mercado de gás natural registou-se uma tendência de crescimento, com uma subida de 1,8% em fevereiro face ao mês homólogo.
No segmento convencional registou-se um aumento de 3,2%, enquanto no mercado elétrico se verificou uma redução de 1%, “mantendo-se, no entanto, consumos muito elevados neste segmento, devido à menor produção hidroelétrica”, afirma a empresa.
No final de fevereiro, o consumo de gás natural apresenta uma variação praticamente nula face ao verificado no mesmo período do ano anterior, resultado de uma contração de 1,3% no segmento convencional e crescimento de 2,7% no mercado elétrico.
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