O ex-primeiro-ministro, que regressará ao cargo com a vitória, prometeu “grandes mudanças” no país, que vão desde “aumento dos salários” a “um Estado mais eficiente”.
Segundo resultados parciais, de mais de 90% das circunscrições eleitorais, o ND obteve 40,5% dos votos contra 17,8% do partido de esquerda Syriza, liderado por Alexis Tsipras.
Se os resultados se mantiverem, Mitsotakis será reeleito primeiro-ministro da Grécia e poderá governar sozinho novamente, como tem feito nos últimos quatro anos.
Vencedor por larga margem nas eleições de 21 maio, mas sem maioria no Parlamento de 300 lugares, o líder conservador apenas precisa agora de 39% para obter a maioria absoluta, graças ao bónus de até 50 lugares para o partido vencedor das eleições.
Esta regra tinha sido eliminada nas últimas eleições, o que acabou por fazer fracassar todas as tentativas de formar Governo.
A Grécia realizou hoje as segundas eleições gerais no espaço de um mês, marcadas pela questão das migrações após o recente naufrágio no mar Jónico, mas também pelo desemprego e pelo défice comercial.
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