Em comunicado, o secretário-geral do CDS, Francisco Tavares, indica que "o Conselho Nacional do CDS marcado para o próximo sábado, dia 12, irá realizar-se 'online', através de plataformas digitais".
Os trabalhos serão dirigidos pela mesa do Conselho Nacional "a partir da sede nacional" do partido, em Lisboa, "onde também estará presente o líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, respeitando rigorosamente todas as regras de distanciamento recomendadas pela DGS" devido à pandemia de covid-19, refere o comunicado.
"Face ao estado de emergência em vigor e à situação pandémica vivida em Portugal, o CDS adota pela primeira vez este formato para reunir o seu órgão máximo entre congressos, de modo a evitar a concentração de um relevante número de pessoas em local fechado", justifica Francisco Tavares.
O secretário-geral centrista salienta igualmente que esta reunião "é considerada inadiável, atendendo ao calendário eleitoral em curso".
"O CDS deixa bem claro que não irá utilizar nenhum regime de exceção previsto para os partidos, manifestando a sua total discordância com os sinais contraditórios e discriminatórios dados por alguns responsáveis políticos relativamente ao diferente rigor com que são aplicadas as regras de confinamento à generalidade dos portugueses", é também referido.
Na segunda-feira, o presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, Filipe Anacoreta Correia, anunciou que o presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, solicitou a convocação de uma reunião extraordinária do órgão máximo do partido entre congressos "para que o partido tome posição política sobre as próximas eleições presidenciais".
A decisão foi tomada após o anúncio da recandidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa.
Na nota enviada aos jornalistas na altura não foi divulgado o local onde os democratas-cristãos se iriam encontrar, mas era garantido que existiria “respeito integral pelas regras de saúde pública em vigor no concelho onde irá decorrer a reunião”.
Na mesma nota, Filipe Anacoreta Correia sublinhou que Francisco Rodrigues dos Santos tinha afirmado que “daria a voz aos órgãos próprios para que se pronunciassem sobre o apoio” do CDS assim que Marcelo Rebelo de Sousa “declarasse ao país a intenção” de se recandidatar a Belém.
Nas eleições presidenciais de 2016, o CDS apoiou a candidatura do atual chefe de Estado.
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